A história começa em 1958, quando um jornal diário, o “Diário Popular” patrocinou a iniciativa de facultar casamentos de sonho a pessoas com maiores dificuldades financeiras.
Embora com um interregno entre os anos de 1974 a 1997, as noivas do santo casamenteiro voltaram a animar a cidade integradas que foram nas festas populares de Lisboa.
Para os 16 casais selecionados em 2019 o 12 de Junho foi longo começando logo ao raiar da manhã e terminando no meio das marchas populares que animaram a noite de Santo António na Avenida da Liberdade.
Ao longo do dia as solicitações não pararam. Terminado o casamento civil e as fotografias obrigatórias os 11 pares do casamento religioso dirigiram-se para a Sé onde eram aguardados pelos convidados. Na rua os meios de comunicação social transmitiram minuto a minuto o que estava a acontecer, a imprensa esforçou-se por captar o melhor angulo visual, a população gritou vivas de felicidades aos noivos e os turistas que passavam na zona sorriam e perguntavam a razão de tal ajuntamento inusual.
Após a saída da catedral seguiu-se o protocolo; os noivos prestaram homenagem junto da estátua do santo seu padroeiro, desfilaram nas ruas velhas de Lisboa, tiraram uma foto de grupo junto ao imponente Arco da Rua Augusta e quando passaram em frente dos Paços do Concelho juntaram-se-lhes os 5 casais do casamento civil. Mais fotos, danças e valsas com o pelourinho da praça no horizonte, pouco depois foram dadas indicações para avançar e em fila, os pares dirigiram-se aos carros antigos que lhes estavam destinados rumo ao Jardim da Estufa Fria, onde a festa continuou com o copo de água.
2019 foi mais um ano em que a tradição se cumpriu.

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