Imagem de marca de uma das mais prestigiadas culturas do mundo, o quimono é uma grande tela onde o artista dá asas a sua criatividade com desenhos requintados que se estendem através do tecido e é muitas vezes pintado à mão.
Longe do apelo a acessórios decorativos, como sejam as joias e as luvas é uma peça de vestuário exclusiva que encerra um ritual para poder ser contemplado em todo o seu esplendor.
A sua limpeza é onerosa e delicada pois obriga a que seja descosido e limpo em tela plana, razão mais do que suficiente para existir cuidado extremo na sua utilização.
Começa por vestir-se uma peça de algodão (Juban) com um colarinho branco a volta do pescoço (cri-sugada) só depois se coloca o quimono ao redor do corpo da esquerda para a direita.
Ajusta-se depois o colarinho para que este apareça de forma uniforme em redor do pescoço.
Como o seu comprimento é longo utiliza-se uma corda de algodão (koshihimo)  que fica escondida debaixo da dobra do quimono que se localiza logo abaixo do obi (Ohashori) para que a bainha se mantenha junto aos calcanhares.
O obi (faixa na cintura) adiciona preenchimento no meio para que as curvas desapareçam e a silhueta tenha com um ar cilíndrico.
O quimono é a sublime expressão de elegância e requer um porte majestoso a quem o ostenta.

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