Acontece em Lisboa
Feira do livro 2018

Na vizinha Barcelona em dia dos namorados a tradição dita que o homem dê uma rosa e a mulher a retribua com um livro.
Em Lisboa as flores são os livros que dispersos pelos vários pavilhões animam um dos parques mais panorâmicos da capital, o Parque Eduardo VII enriquecendo e de que maneira as festas da cidade.
Mais do que o numero de pavilhões que pontuam a calçada ou a quantidade de editoras envolvidas, algumas fruto de projectos pessoais e independentes, a diversidade da oferta e a possibilidade de encontrar publicações há muito fora do circuito comercial são razões mais do suficientes para muitos se perderem nos corredores improvisados a céu aberto onde prateleiras expositoras da preciosa mercadoria gulosamente atraiem os amantes da leitura.
Quem com espirito de vagabundo manuseia e com detalhe analisa as diversas obras disponíveis vai encontrar tesouros mergulhados num verdadeiro mar de livros de abundantes temas.
Crescemos com a leitura de quem magistralmente se dedicou ao encanto do estudo da alma humana, e não é isso a literatura? Viagens a recantos que nos encantam não só pela beleza das construções linguísticas como pela mestria de transmitirem a todos os que neles se perdem a maravilha de sentirem o que leem.
Ao descer o jardim com um saco recheado da preciosa carga e antecipando os bons momentos que eles lhe proporcionarão o leitor perdido nos seus pensamentos “acorda” com o grito do palhaço que anima o recinto.
-Sorria aqui não queremos ninguém sombrio. Sorria.
Verdade se o sorriso é uma das poderosas forças motrizes entre os humanos, o conhecimento é o responsável pelo desenvolvimento da humanidade a estágios colectivos impensáveis; os livros são o seu veículo de eleição.

Boas Leituras.