As apelativas montras de Fk Nepal são um convite irresistível a entrar num mundo étnico que polvilha o onírico de muitos.
Taças Tibetanas de várias tamanhos atraem a atenção e quando o bastão roda a volta da taça o som sobe com um pureza calmante. Penduradas encontram-se bandeiras de oração normalmente erguidas ao ar livre para que o vento espalhe as orações nelas inscritas. Imperdíveis os têxteis, vestuário, artigos de decoração, incensos, gongos, joias, objectos de culto, entre outros;  Tudo artesanato genuíno feito a mão e com acabamentos perfeitos, a tal facto não é alheio Francisco fazer visitas assíduas aos países de origem a fim de escolher os materiais que quer expor nas suas lojas, garantindo desta forma a unicidade das peças.
Dois são os espaços que oferecem este mundo pluricultural, ambos na mouraria,  um na calçada de Santo André e outro na rua do Benformoso num edifício de ressalto já de si histórico, pois além de ser do seculo XVII é o único no seu lote que resistiu ao terramoto de 1755.
Profusamente espalhado, o Deus Xiva, fica difícil não lembrar uma das obras primas da especie humana Cosmos de Carl Sagan.
“Na India há muitos deuses e cada deus tem muitas manifestações. Os bronzes de Chola, executados no seculo XI, apresentam encarnações diferentes do deus Xiva. A mais elegante e mais sublime delas é uma representação da criação do universo no inicio de cada ciclo cósmico, conhecida como dança cósmica de Xiva. O deus, nesta manifestação denominado Nataraja, o Rei da Dança, tem quatro braços. Na mão direita superior tem um tambor, cujo som é o som da criação. Na mão esquerda superior segura uma língua de fogo, a recordar que o universo, então recém-criado, será totalmente destruído dentro de milhões de anos.”
De visita obrigatória.

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