O  corredor verde de Monsanto é uma via ciclo-pedonal que liga o jardim Amália Rodrigues a serra de Monsanto. Inclui no seu trajeto duas pontes, jardins, parques hortícolas, searas, miradouros, quiosques, jardins infantis, um skate parque e circuitos de manutenção física num enquadramento urbano harmonioso que promove a interação e bem-estar de todos os que se aventuram no seu caminho.
Tem uma função ecológica, bioclimática e de recreio, criando um espaço continuo de fauna e flora, sempre que possível autóctone, integrando os espaços verdes com os edifícios e facultando aos residentes áreas de lazer com uma notória melhoria na qualidade de vida.
Mas Monsanto nem sempre foi a mancha verde que hoje presenciamos. No século XIX era uma zona de searas e pastos para gado, os moinhos encontrados atestam esta atividade,  era também um local de pedreiras onde se extraia a matéria prima necessária para a dinamização da capital. Com o tempo os terrenos ficaram incultos e desgastados. No inicio do século XX foi decido  criar do parque florestal do Monsanto, para tal foi contratado o arquiteto Francisco Keil do Amaral tendo a mocidade portuguesa e os prisioneiros parte ativa na sua reflorestação. Foi inaugurado com honras de estado.
Idealizado pelo arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, o corredor verde de Monsanto, foi inaugurado no dia 12 de Dezembro de 2012 e é um projeto que pretende ligar o rio a montanha, inicia-se no restauradores, continua pela avenida da Liberdade, Parque Eduardo VII, prossegue pelo prado do Palácio da Justiça, universidade e Campolide, jardins de Campolide e por ultimo Monsanto.
Ribeiro Telles é uma acérrimo defensor da comunhão do campo com a cidade e a ele se devem muitos dos espaços verdes urbanos mais aprazíveis e multifuncionais que existem na capital.
Lisboa só pode sentir pelo seu arquiteto paisagista uma profunda gratidão.

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