Em palco a volta de uma mesa 3 raparigas e um rapaz . Noutra mesa, afastada o encenador e moderador da conversa.
Cada um relata as suas experiências estundantis, as suas ansias, as suas frustações e as suas expectactivas.
Depois, bem, depois discute-se a selecção que cada um faz das noticias dos jornais do dia. Um dos elementos levanta-se e vagueia pela sala, tira fotos que serão mais tarde incorporadas como tema de conversa. Um dialogo que se alimenta a si próprio porque a vida é um processo em constante renovação onde o instante seguinte depende do que já foi e projecta o que virá.
A conversa anima-se, os actores são convidados a contar episodios da sua memória, no silêncio de uns lêm-se as inconfidências nas entrelinhas, no discurso acanhado des outros a assitência é convidada, mesmo sem querer a pensar na sua própria realidade. Percebe-se que as emoções que pensavamos só nossas são mais partilhaveis do que alguma vez podiamos supor.
Percebe-se, de forma clara, porque é que a comunicação é um pilar da nossa evolução.

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