O fascínio por António espalhou-se ainda durante a sua vida, no século XII. Foi canonizado um ano após a sua morte e passou a ser um santo popular a quem todos recorriam em momentos de aflição.
Conhecido pelo dom da oratória e pelos seus sábios conselhos não raras vezes apaziguava casais razão pela qual foi e é ainda considerado um santo casamenteiro.
Diz-se que antigamente as moças casadoiras colocavam o seu pedido num papel debaixo da imagem do Santo que tinham em casa.
Se o pedido demorasse a ser atendido ou o noivo não agradasse viravam-no para a parede até aparecer o companheiro desejado.
Já no século XX, em 1958 o Diário Popular destaca esta faceta do Santo patrocinando um casamento colectivo que tinha como objectivo ajudar os casais com maiores dificuldades financeiras proporcionando um casamento de sonho e criando uma das tradições das festas de Lisboa, As Noivas de Santo António.

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